Este poema foi escrito para ti. Em que dia? Não sei. Acho que o fui escrevendo dentro de mim muito antes de chegar aqui.
Passageiro
Não vou deixar para amanhã Para te dizer quanto sou teu Amigo. Não vou guardar CDs, Quando morrer não são CDs que levo, Mas pedaços de alegrias e tristezas Que compartilhei com todos aqueles Que pela minha vida passaram, e eu passei. Não vou guardar CDs, Mas algumas músicas não me ficaram só no ouvido, Impregnaram-se também em todos os meus sentidos, Essas, não as guardo, levo-as comigo. Acabei de saber quem sou, um passageiro, Que por aqui se apeou Para respirar um pouco de todo e de nada. Aqui, aguardo pelo próximo autocarro Que me há-de levar de volta, sem hora marcada.
1 comentário:
Este poema foi escrito para ti. Em que dia? Não sei. Acho que o fui escrevendo dentro de mim muito antes de chegar aqui.
Passageiro
Não vou deixar para amanhã
Para te dizer quanto sou teu Amigo.
Não vou guardar CDs,
Quando morrer não são CDs que levo,
Mas pedaços de alegrias e tristezas
Que compartilhei com todos aqueles
Que pela minha vida passaram, e eu passei.
Não vou guardar CDs,
Mas algumas músicas não me ficaram só no ouvido,
Impregnaram-se também em todos os meus sentidos,
Essas, não as guardo, levo-as comigo.
Acabei de saber quem sou, um passageiro,
Que por aqui se apeou
Para respirar um pouco de todo e de nada.
Aqui, aguardo pelo próximo autocarro
Que me há-de levar de volta, sem hora marcada.
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