Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O´Neill
4 comentários:
Querida ... amiga ,
letra à letra te digo : g , o, s , t,e ,i .
Beijos
Roubo-lhe o poema
Mas não os sonhos.
Pois que cada um tem os seus
Para lhes dar vida.
Mesa dos Sonhos
Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
De novos sonhos a vida
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
Olá Paulo ,
obrigada pela visita .
Beijos
Olá hermetico fagundes ,
obrigada pela visita e pelo poema aqui deixado .
Lembrei - me de si , quando lia este poeta , pois há um poema que lhe deve dizer muito .
Um beijo
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