A _ cor _ dar , é preciso !
Côr de mãos de vidro
Das tuas mãos de vidro, carregadas
De jóias tilitantes e doentes,
Das palavras que trazes afogadas ,
Das coisas que não dizes mas entendes . . .
Do teu olhar virado às madrugadas
De fantásticos e exóticos orientes,
Do teu andar de tule, das estocadas
Dos gestos que não fazes mas que sentes . . .
José Carlos Ary dos Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário