Não do mar , meu Luís mas dessa mágoa
Marchetada de tudo apartada de quem
não mais trouxer os olhos rasos de água
por esta terra de ninguém.
Não do mar , meu Luís mas da raiz
da nossa amarga pátria portuguesa
chulando o mal de bernardim
até á ultima grandeza.
Não do mar , meu Luís mas da galega
couve de pranto aberta , pranto raro
pranto tão canto que a cantar te quero
neste deserto de quem fala claro .
José Carlos Ary dos Santos
4 comentários:
Pensava para mim que a cor do Camões só poderia ser Azul e talvez Vermelho. As mesmas cores do Ary.
Beijos!
Parabéns , Maria!
Abraço forte e bom resto de semana.
Um país com tão bons poetas e agora tão maltratado!
Linda homenagem.
Bjs
Uma conversa diferente com Camões.
Gostei muito.
Como te sigo?
A caixa de seguidores está vazia.
Beijinhos
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