
Os poemas são pássaros que chegam não se
sabe de onde e pousam, nos livros que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo, como
de um alçapão.
Eles não têm pouso, nem porto.
Alimentam-se num instante em cada par de
mãos e partem .
E olhas, então, essas tuas mãos vazias no
maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles, já estava em ti .!
Mário Quintana
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