A _ cor _ dar , é preciso !


quarta-feira, dezembro 28, 2016

Côr de 2017

















A
todos

     ânimo    novo  !





imagem  _  Redmer  Hoekstra _ 

sexta-feira, dezembro 23, 2016

Côr de BOAS FESTAS






























Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.


Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias

e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
 






Natália  Correia

imagem  _  Rodmer Hoekstra_


terça-feira, dezembro 20, 2016

domingo, dezembro 18, 2016

Côr de voar .




















Voarmos
não   é   tão   difícil   assim     . . .  

Basta   renunciar   a   tudo   que   nos   pesa . . .








imagem _  Jaroslaw   KuKowsk  _

terça-feira, dezembro 13, 2016

Côr de . . . uma vida amanhecer .















Tu que dormes à noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão



E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão



Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser


Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

 
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão



E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão



Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser


Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher. 








José  Carlos  Ary  dos   Santos
imagemJohn Everett Millais _

sábado, dezembro 10, 2016

Côr de as duas forças .
















 
Os
     dois ,   
    existem   em  
          nós  !       
     




  
imagem _   Igor Maikov  _

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Côr de árvores















As árvores crescem sós. E a sós florescem.

Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.

Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.

Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.

E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.

Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.

As árvores, não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem .
Com o vento soltam ais como se suspirassem ,
e gemem , mas a queixa não é sua .

Sós , sempre sós.
Nas planícies , nos montes , nas florestas .
A crescer e a florir sem consciência . 


Virtude vegetal viver a sós
E entretanto dar flores.







António  Gedeão
imagem  _  Oliveira   Milenar  _ 




"   A crescer e a florir sem consciência .  " 
    sem consciência  . . . 
                                    Não   creio   . . .

domingo, dezembro 04, 2016

sábado, dezembro 03, 2016

Côr de o culpado .




















Num dia  como  o  de   hoje  do  ano  33 ,  dia  a  mais  dia   a  menos  ,  Jesus   de  Nazaré   morreu  na  cruz .
Seus  juízes  o  condenaram   por   incitação  à   idolatria ,  blasfémia e   superstição  abominável .
       Alguns   séculos  depois ,   os índios  das  Américas   e  os  hereges   da   Europa  foram condenados   por  esses   mesmos   crimes,   exactamente   os   mesmos ,   
e   
em   nome   de   Jesus  da   Nazaré   foram  castigados   com   açoite ,  forca   ou  fogo 








Eduardo  Galeano _  Os   filhos  dos  dias  _
imagem _  Zdzislaw   Bekisinski  _

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Côr 1 º de Dezembro .















Esqueceram -se 
de 
lhe  tirar   . . .     a venda ? !

domingo, novembro 27, 2016

Côr de . . . estórias .



Os
cientistas   dizem   que  somos   feitos  de  átomos ,
mas
um   passarinho ,  disse - me   que   somos   feitos  
de
                                    estórias !







Eduardo  Galeano
imagem  _  Marina   Terauds  _

sábado, novembro 26, 2016

Côr de palavra


Há  ,
quem   me  acuse ,  como  se  tal   fosse   um  defeito  ,   de   ser  de  pouca   palavras  .
Nem  mesmo  quem  me  conhece  , relativamente ,  se  apercebe  que  não  é  o  articular   que  me   custa   ,  mas  sim   dar -  lhes   o   alento  que   justifique   substituí-las   pelo   silêncio .
E   se   pensarmos  . . .                                
uma   palavra
            demora   um   milagre   a  nascer  !


  



imagem  Catherine   Alexandre  _  

quinta-feira, novembro 24, 2016

domingo, novembro 20, 2016

Côr de peço - te . . .



Peço-te . . .

não pises as violetas que trago no olhar .








Joaquim  Pessoa

sábado, novembro 19, 2016

Côr de Liberdade




















Quando ,
este  simbolo  , poderá   olhar  de  frente o  mundo  ,


sem   chorar ?

domingo, novembro 13, 2016

Côr de diálogo















Há
uns   tempos   a  esta   parte ,  tenho   observado   que  os   diálogos ,
 para   muitas   pessoas  ,  estão   em   vias   de  extinção   . . .

Estão   a   transformar -se    _______  em  _______
_________  monólogos  ___________________
                                 
                                 intercalados !







imagem _   Marc  Janssens  _

sexta-feira, novembro 11, 2016

quarta-feira, novembro 09, 2016

Côr de casa vazia
















Dai-me a casa vazia e simples onde a luz é preciosa. 
Dai-me a beleza intensa e nua do que é frugal. 
Quero comer devagar e gravemente como aquele que sabe o contorno carnudo e o peso grave das coisas. 

Não quero possuir a terra mas ser um com ela. 
Não quero possuir nem dominar porque quero ser  . . .  esta é a necessidade.
Com veemência e fúria defendo a fidelidade ao estar terrestre. 

O mundo do ter perturba e paralisa e desvia em seus circuitos o estar, o viver, o ser. 
Dai-me a claridade daquilo que é exactamente o necessário. 
Dai-me a limpeza de que não haja lucro. 
Que a vida seja limpa de todo o luxo e de todo o lixo. 


Chegou o tempo da nova aliança com a vida. 







Sofia   de  Melo  Breyner
imagem  _  Andrew   Wyen  _

terça-feira, novembro 01, 2016

Côr de . . . de ti .












Tenho segredo de
ti
meu amor de meu invento

convento onde te
fecho
com o meu corpo lá dentro

Tenho segredo de
ti
onde me prendo e me deito

e onde te roubo
as mãos
para as pôr sobre o meu peito








Maria Teresa Horta  _Minha senhora de mim _

imagem  _   Leonardo   da   Vinci  _    

domingo, outubro 23, 2016

Côr de o descobrimento




















Em
1492 ,  os   nativos  descobriram  que  eram  índios  ,
descobriram   que  viviam  na  América ,
descobriram  que  estavam  nus,
descobriram  que  deviam  obediência  a  um  rei  e  uma  rainha  de  outro  mundo  e   a  um  deus   de  outro  céu ,
e  que  esse  deus  havia  inventado  a  culpa  e  o  vestido .

E   que  havia  mandado   que  fosse  queimado  vivo   quem  adorasse   o  Sol   e  a  Lua  e  a   terra  
 e  a  chuva   que  molha  essa  terra .







Eduardo  Galeano _  Os  filhos  dos  dias  _
Imagem _  Andrew  Wyeth  _

domingo, outubro 16, 2016

Côr de coração de criança



















Dizem

alguns   adultos   com   intenção  de   humilhar   outro . . .

 
"   Não   tens   vergonha  ,   pareces   uma   criança  ? " 

Não  . . .    . . .

Ter    o   coração   de    criança ,  não   é    vergonha . . .

é ________________  uma  ______________

honra . !






imagem  _ Kate Greenaway _

domingo, outubro 09, 2016

Côr de certas dúvidas
















Agora
que  estamos  em  plena  guerra   contra   o  terrorismo internacional  ,   cabem  certas  dúvidas . . .

O  que  devemos  fazer  com   o  terrorismo do  mercado,  que  está  castigando  a  imensa maioria  da  humanidade ?
Ou  não  são  terroristas  os  métodos dos  altos  organismos  internacionais ,   que  em  escala  planetária  dirigem  as   finanças ,  o   comércio  e  o  resto  ?
Acaso  não  praticam   a   extorsão  e  o  crime ,  ainda  que  matem  por  asfixia  e  de  fome  e  não
 por  bomba ?








Eduardo  Galeano _  O  teatro  do  bem  e  do  mal  _
imagem  _  George  Underwood  _

quarta-feira, outubro 05, 2016

Côr de Implantação da Republica




















Uma
das    falhas . . . 
guardaram _______  as      ________ 
albardas . . . 

segunda-feira, outubro 03, 2016

Côr de Balança




















 A
festa de São Miguel situa-se  no signo da Balança,
no começo do outono.
O outono é a estação das colheitas . . .  apanham-se
os  frutos , separando  os sãos  dos  podres .
Não  é   por  acaso  que  se  diz ...   
os homens  reconhecem -se  pelos seus frutos.
De certo modo, podemos ver em cada colheita uma
forma de julgamento .
Daí ,
o Arcanjo  Miguel ,  numa  das  mãos  transportar
uma  balança  ,  para que  esse  mesmo  julgamento 
seja   o  mais  fiel   e  justo   possível .






imagem  _   Dorina   Costras  _

sábado, outubro 01, 2016

Côr de desarmados




















Li    algures . . .

"  Nos 
tempos antigos , 
estranhos apertavam as mãos , para mostrar 
que estavam  desarmados . "


imagem _ Maude  White  _



Hoje ,

 
precisávamos   de    mostrar    as    almas ! 

domingo, setembro 25, 2016

Côr de anunciação



















É como se nós os dois
dançássemos
o perdimento

Tu de rojo a meus pés
e eu erguida num ímpeto
a tentar turbar o tempo

As minhas mãos
a suster
e as tuas a empurrar

num mesmo gesto sedento

A entrega e a recusa
o corpo e o pensamento .







Maria Teresa  Horta _   Anunciações  _
imagem  _ Sandro Botticelli  _

quarta-feira, setembro 14, 2016

Côr de . . . a de hoje .















A 
terceira miséria é esta , a de hoje.
A de quem já não ouve nem pergunta.
A de quem não recorda. E , ao contrário
Do orgulhoso Péricles, se torna
Num entre os mais , num entre os que se entregam ,
Nos que vão misturar-se como um líquido
Num líquido maior , perdida a forma ,
 

Desfeita em pó a estátua. 








Hélia Correia   _   A Terceira Miséria  _
imagem _   Tomasz   A.  Kopera  _

sexta-feira, setembro 09, 2016

sábado, setembro 03, 2016

Côr de espanto





















Foi ,
exactamente ,  este  ar  de   espanto   que fizeram, quando   há  anos  , disse  que   não   tinha   aparelho   
de   televisão .
E
ontem  ,   que   não   tinha   perfil   no  __________________________   facebook  !



Aparelho   de  televisão  já   tenho . . .  
perfil   no   facebook  . . .   não  lhe encontro   utilidade . . .

Entretanto
continuo   a   perguntar - me  . . .

porquê    o    espanto 







imagem _   Carmelo B.  Jiménez   _

domingo, agosto 21, 2016

Côr de mãos entrelaçadas
















Muitas   vezes ,

há  mais   amor em   duas  mãos   entrelaçadas ,
que
em  dois  lábios  esmagados    num   beijo  .






quarta-feira, agosto 17, 2016

Côr de ... o diabo existe ...



Há duas formas para viver a sua vida . . .
Uma é acreditar que não existe milagres.
A outra é acreditar que todas as coisas são  milagres .

Albert Einstein




Ao
aceitar   estas   premissas  ,  somos   obrigados   a  acreditar   numa   terceira . . .
a   existência   do   diabo .
Não  é   fácil   detetá - lo   . . .

já 
não   cheira   a  enxofre ,  mas  sim  a  uma  boa   água   de  colónia  ,
não   tem  cornos  ,   mas  um   belo  penteado ,
o  rabo  e   os   cascos  desapareceram .     veste   fato  ,  camisa  e  gravata ,  e  calça  sapatos ,  tudo de  óptima qualidade .
O  sorriso   é  encantador   e   o  olhar   penetrante  .
Claro   que   tem   uma  conversa  sedutora   e  variada .

Encontramo-lo   nos   mais  dispares   locais . 



Então   como   saber   que   estamos   perante   aquela  criatura  ? 


Pelos   actos 









imagem _ J. C. Leyendecker  _
 

domingo, agosto 14, 2016

Côr de como uma carta
















Há
os   de   todas  as  cores . . .
o   meu   é   o   lilaz .

está aí , junto  com  os  outros ,  como se fosse uma carta. 
 joga.  guarda-o . troca-o  por  outra  côr  . . .
como queiras.  

é inteiramente teu.


Porém ,
que  exista , verdade , carinho , ternura .





imagem  _ net   _   

quinta-feira, agosto 11, 2016

Côr de robin williams














Não ,

não  nos   deixou   há   dois   anos . . .
apenas    vive ________________________   para  além   do   horizonte    ...


 







imagem  _  do  filme  What Dreams May Come _ 

quarta-feira, agosto 10, 2016

Côr de quando a gente é gente . . .














Este 
casal   comprou mais de mil litros de água ,
 para 
distribuir pelos automobilistas  que se 
encontravam retidos numa fila , devido a um acidente .






_  imagem   e    noticia   retiradas   de  um  jornal   diário  _

segunda-feira, agosto 01, 2016

Côr de ultimo brinde


Bebo 
à casa arruinada,
às dores da minha vida,
à solidão, lado a lado ,

a ti também eu bebo .
Aos lábios que me mentiram,
ao frio mortal nos olhos,
ao mundo rude e brutal ,

a Deus que não nos salvou .








ANNA AKHMATOVA  _  1934  _
imagem  _   Nicoletta  T.  Caravia    



Bebo ,
ainda  ,   a    todos   que   por  aqui    passam . . .  e   até   mesmo   aos   que  não   passam !

domingo, julho 24, 2016

Côr de . . . eles sabem o que fazem




















As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas ,
Porém são capazes
De comer galinhas .

O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo .
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra .
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa ,
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra .

" Ganharás o pão com o suor do teu rosto "
Assim nos foi imposto ,
E não . . .
" Com o suor dos outros ganharás o pão " .

Ó vendilhões do templo ,
Ó construtores
Das grandes estátuas balofas e pesadas .
Ó cheios de devoção e de proveito ,
Perdoai-lhes Senhor ,

Porque eles sabem o que fazem  !







Sophia de Mello  Breyner  _ poesia   reunida _
imagem _   Maude White 

sexta-feira, julho 15, 2016

Côr de duas almas brancas


















Quando 
contemplo   esta  fotografia . . .
vejo ,  melhor  dizendo . . . 
Sinto  o   que   é  a  confiança ,  a  serenidade ,  a  ternura   e  a  paz  .

Obrigada  !
  









imagem  _  foto  com  a   escultora  Beatriz  Cunha  e  uma  amiga  de quatro  patas _

sábado, julho 02, 2016

Côr de ... no silêncio

















É
no  silêncio  mais  profundo ,  _______
que
são    dados    os   gritos   mais   sentidos
e
 ____________________magoados !








imagem _  Dan  Quintana  _

sexta-feira, junho 24, 2016

Côr de S. João




















Quem   prende   a   água   que  corre
é por   si   próprio   enganado ,
o  ribeirinho   não   morre ,
vai   correr  por   outro   lado .









quadra de  António  Aleixo 

imagem _  S.  João  de  Hieronymus  Bosch _

segunda-feira, junho 20, 2016

sábado, junho 18, 2016

Côr de sejamos Lobos

Quando,

uma alcateia faz uma  caminhada , os  três  primeiros  lobos  são 
os mais velhos ou doentes , e vão na frente para marcar o ritmo do grupo.
            Se  assim  não  fosse , estes ficariam para trás e perderiam 
o contacto com a alcateia. 
Logo atrás seguem-se os  cinco mais fortes e no centro seguem os restantes membros .
            No final do grupo seguem os outros cinco mais fortes e em último, sozinho, segue o lobo alpha que controla tudo desde a parte traseira. Que  e  nessa posição consegue controlar todo o grupo, decidir a direcção a seguir e antecipar os ataques dos adversários.

            A alcateia segue ao ritmo dos anciões e sobre o comando do líder que impõe o espírito de entreajuda não deixando    nunca 
ninguém para trás.            

O verdadeiro sentido da caminhada 
não é chegar  em primeiro ,
 mas sim , chegarem 
JUNTOS








 imagem  _  Carl   Brenders 

terça-feira, junho 14, 2016

Côr de primeiro . . .

















Primeiro , morrem nossos prazeres , 
depois  nossas esperanças ,  depois nossos temores . 
E, então, nossa dívida vence  . . . 

o pó reivindica o pó , 
morremos por nossa vez .








Percy  B.  Shelley 
imagem  _  Tomasz  A.  Kopera  _