E o poema cresce tomando tudo em seu regaço. E já nenhum poder destrói o poema. Insustentável , único , invade as órbitas , a face amorfa das paredes , a miséria dos minutos , a força sustida das coisas , a redonda e livre harmonia do mundo .
Em baixo o instrumento perplexo ignora a espinha do mistério . E o poema faz-se contra o tempo e a carne. Herberto Helder Até sempre, Poeta . . .
Sem comentários:
Enviar um comentário