
Tu já me arrumaste no armário dos restos.
Eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos.
E das nossas memórias, começamos a varrer
As pequenas gotas de felicidade
Que já fomos.
Mas no tempo subjectivo,
Tu és ainda o meu relógio de vento,
A minha máquina aceleradora de sangue.
E por quanto tempo ainda,
As minhas mãos serão para ti
O nocturno passeio de um gato no telhado ... .!
Isabel Meyrelles
Sem comentários:
Enviar um comentário