
Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças.
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que não tenho.
( ... )
Mas, conquanto não pode haver desgosto,
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto,
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e doi não sei porquê .
Luis de Camões
1 comentário:
Querida amiga ao escolheres Camões
E este soneto, juntas a tua voz
À sua lira e cantas belas canções
Que só serão ouvidas num murmúrio a sós.
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