
As mãos pressentem ...
As mãos pressentem a leveza rubra do lume
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz ,
encalhada como um barco nos confins do olhar .
Ergues de novo as cansadas e sábias mãos ,
tocas o vazio de muitos dias sem desejo
As mãos pressentem a leveza rubra do lume
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz ,
encalhada como um barco nos confins do olhar .
Ergues de novo as cansadas e sábias mãos ,
tocas o vazio de muitos dias sem desejo
e
o amargor húmido das noites
o amargor húmido das noites
e
tanta ignorância ,
tanto ouro sonhado , sobre a pele tanta treva ,
quase nada .
tanto ouro sonhado , sobre a pele tanta treva ,
quase nada .
Al Berto
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