boca ,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila ,
a boca espera . . .
Que pode uma boca
esperar
senão outra boca ...
Espera o ardor
do vento ,
para ser ave ,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila ,
a boca espera . . .
Que pode uma boca
esperar
senão outra boca ...
Espera o ardor
do vento ,
para ser ave ,
e
cantar !
Eugénio de Andrade
1 comentário:
Eu não gostava nem gosto daquele personagem que era o E. A.! Muito "Fontinhas envergonhadas", muito "passinhos de Gueixa", muito "reratos de como eu sou lindo", e depois aparecem-me coisas destas como a que tu escolheste em que só no final é que consigo ver por quem foi escrita, e pumba!...
Toma lá um sôco no estômago para não seres preconceituoso!
-É grande ou não é??
É!!!!!!!! sinceramente é! E não porque eu diga! É grande porque fez por isso sem cedências.
Hoje estou irritado. Ainda bem que a tua boca encontrou esta ave.
Luís
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