
O meu modo de saber é adoecendo !
Não um mal estar passageiro .
Não daria para entender .
Tem que ser uma doença que ultrapasse um mês ou mais e me inpossiblite sair de casa.
Que a paciência e o mau estar sejam postos à prova ...
Tem sido assim das outras vezes.
Aí ... começo amar o meu lar e o local onde o mesmo se situa .
Não resisto , baixo a guarda .
Aqui , sinto . . . o privilégio de ver o nascer e pôr do Sol , a lua quando está cheia e aparece esplendorosamente amarelada , num céu escuríssimo pejado de estrelas, ser visitada , diarimente por uma gaivota , que grasna pedindo comida e por pardais que penicam na maioria das plantas , escutar a algazarra alegre que as crianças fazem no recreio de uma escola , e o buzinar nervoso dos condutores que esperam em fila , de para arranca , _ esta a menas agradável , mas tem o seu sabor , na medida que faz a diferença entre a quietude da noite _ .
A simpatia dos vizinhos .
Mas mais importante que tudo isto , é ter amigos ali a um estender de braço . Aqueles de longa data e que , nem o tempo os despromoveu do hoje , e quando é preciso dizem presente .
Quando me apercebi que estava a viver no centro da cidade , coisa que tinha decidido não acontecer , não entendi .
Hoje ... já sei .
Foi mais uma lição .
Como tudo tem as duas faces ... fui obrigada a pensar que "apesar dos pesares ", viver aqui pode vir a se bom !
Continuarei a embirrar com determinadas caracteristicas , muito próprias , dos meus conterrâneos , mas como não gosto de portas e gosto de pontes, os afectos e desafectos circulam e cruzam -se livremente , até que um dia , sem deixar de amar outros lugares , e muito lentamente , dexar-me-ei cativar pela cidade onde nasci , mas que recusei senão sempre , na maior parte do tempo que cá tenho vivido.
Oxalá !!
3 comentários:
sim, oxalá! :)
Obrigada , Renata :)
bjinhos
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