
Entrei
no café com um rio na algibeira
e
pu-lo no chão, a vê-lo correr da imaginação .
A seguir, tirei do bolso do colete nuvens e estrelas
e
estendi um tapete de flores a concebê-las.
Depois, encostado à mesa , tirei da boca , um pássaro a cantar
e
enfeitei com ele a natureza das árvores em torno a cheirarem ao luar que eu imagino.
E agora
E agora
aqui estou a ouvir
a melodia sem contorno
deste acaso de existir ,
onde só procuro a beleza para me
iludir dum destino!
a melodia sem contorno
deste acaso de existir ,
onde só procuro a beleza para me
iludir dum destino!
José Gomes Ferreira
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