
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Teresa Horta
4 comentários:
Maria,
Existem sensações que parecem já existir há algum tempo, né? E assim vem o deja vu de sentimentos e momentos dentro de nós, fazendo tanto reboliço.
Menina linda, amei conhecer essa portuguesa nesse ano de 2009. Vi que do outro lado do oceano existe alguém que sabe acarinhar alma e coração.
Beijo bem grandão, menina linda que adoro.
Rebeca
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Fizeste uma excelente escolha, porque o poema é magnífico.
Também gostei da foto.
Querida amiga, um beijo.
Rebeca ,
obrigada . É recíproco o sentimento .
Beijo grande , para atravessar mar e terra .
Maria
Amigo Nilson,
obrigada .
Um beijo
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